Porquê um Título?

Todos os dias são os certos para recomeçar.

Estou à procura de trabalho em alguma das minhas duas áreas de formação: Comunicação ou Marketing. Tomei apenas uma decisão: já não quero trabalhar em televisão, porque a televisão nunca me quis a mim. Tive a sorte de conhecer vários coordenadores de programas, diretores de canais e até ao dia de hoje “nunca nenhum projeto se enquadrou com o meu perfil”, desde os canais públicos aos privados, da Informação ao Entretenimento ...
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E tu, sabes realmente quem és e para onde queres ir?

Nos últimos dois meses estive a descobrir-me, tive de chegar aos 29 anos para começar a perceber, efetivamente, quem sou e para onde quero realmente ir. O processo de descoberta é duro e solitário. Exigiu que, finalmente, fizesse o início do luto da minha tão amada mãe ao fim de tantos anos, entendesse que “está mas não está” e que o estar é muito além do físico e da presença ...
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Será a vida um festival em tempo real?

Acho que serei, para sempre, uma “Festivaleira na vida”, pelo menos, assim espero. Não quero, de modo algum perder esta minha vontade de me divertir, dançar, abraçar, beijar e viver momentos tão felizes com quem mais gosto, mas também não quero perder a minha garra de lutar. No fundo, a vida é como um festival, não é? ...
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Gostaremos para sempre de música brasileira, não é?

A minha mãe dançava ao som do "Amor de Julieta e Romeu", que na verdade era mesmo igualzinho ao "meu e o seu". Gostava de Caetano Veloso, no fim dos dias mais gélidos, e foi quem me ensinou que a nossa energia se adapta conforme a melodia. Tínhamos sempre a casa cheia, muito embora não a recorde como "mestre da culinária", aprendeu a fazer os nossos pratos favoritos como ninguém e quando se tratava de convívios a receita era simples: pedia a cada um que trouxesse o que conseguisse, só não podia faltar alegria ...
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Dia da mãe, mais um.

Hoje venho desabafar contigo, sabes? Perder uma mãe deve ser o mais parecido com amputar uma perna a sangue frio e ter de continuar a caminhar, como se nada fosse. Perder uma mãe- que é também a minha casa- é como perder o abraço, o amparo e a estrutura maior para ser pedra, um dia que tenha que construir o meu próprio palácio ...
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Vai ficar tudo bem, o tanas.

Tenho uma ideologia muito forte, não ligo absolutamente nenhuma a bens materiais, acredito que as memórias que criamos são feitas pela família, pelos amigos, pelas viagens, e de repente, perdemos tudo isso. Quando vejo o meu querido Pai, por ser profissional de saúde, tem de ser à distância de um sorriso, quando conheci a minha mais recente sobrinha, tive de estar afastadíssima dela e senti-me extremamente incomodada por ali estar, quase como se fosse um alien ...
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Eu sei que precisas de ler isto! Todos precisamos

Hoje liguei à minha avó, perguntou-me “Como estás, minha querida?” e bastaram-me aqueles 10 minutos de conversa, para ter forças para o restante período de saudade. Não sei quanto a ti, mas foi nos mais velhos que me concentrei para me manter resguardada, pelo saber que sempre me passaram, nas suas palavras, no tanto que lhes devo e por ser agora o nosso momento de lhes mostrarmos de que fibra somos feitos ...
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Vivemos em guerra e ninguém nos preparou para isso

Dizer que vivemos um “tempo estranho”, é a forma mais meiga com que podemos descrever esta nova realidade que nos assombra. Porque é que ninguém nos preparou, pelo menos, para os últimos abraços, beijos e despedidas? Para o desemprego, para a crise económica, e até para a capacidade psicológica que temos de ter, de cada vez que vemos um noticiário, esse que agora é tão imperdível como angustiante? ...
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